miércoles, 21 de diciembre de 2016

A maior delação da Lava Jato

A maior delação da Lava Jato  

O Grupo é o maior entre as integrantes do cartel acusado de corrupção na Petrobrás. Em 2014, possuía operação em 24 estados da federação e em mais de 70 países, tendo uma intrincada e complexa movimentação de recursos financeiros. Entre 2004 e 2014 movimentou R$ 35 bilhões em contratos diretos e em parcerias com a Petrobrás. Em contratos diretos de suas unidades (sem contar consórcios e sociedades que ela integra) são R$ 17 bilhões em contratos com a estatal. Ao Grupo Odebrecht é estimado o pagamento de R$ 1 bilhão em propinas, entre 2004 e 2014. O prejuízo provocado por sobrepreço nesses negócios pode chegar a R$ 7 bilhões, estima perícia contábil da Polícia Federal.

As colaborações com o Ministério Público Federal

ROLE PARA APROXIMAR O GRÁFICO. CLIQUE NOS CÍRCULOS PARA VER A DESCRIÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Olívio Rodrigues JúniorPaulo Sergio BoghossianMarcelo RodriguesPaulo Sergio da Rocha SoaresCamillo GornattiAlves Silva FilhoOutrosPaulo Henryan Yue CesenaPaulo Henrique QuaresmaFernando José MaltoniCarlos José Vieira Machado Da CunhaOdebrecht TransportAndré AmaroOdebrecht Defesa e TecnologiaRodrigo Costa MeloPaulo Ricardo Baqueiro de MeloPaul Elie AltitMarcio PellegriniJoão Alberto LoveraAntonio Pessoa De Souza CoutoOdebrecht Realizações imobiliáriasRoberto Prisco Paraíso RamosOdebrecht Óleo e GásJorge Henrique Simoes BarataOdebrecht LatinvestGilberto NevesEuzenando AzevedoEstados UnidosErnesto Sá Vieira BaiardiÁfrica, Emirados Árabes e PortugalMarco Antonio Vasconcelos CruzLuiz Antonio MameriFlávio de Bento FariaAntônio Carlos Daiha BlandoAndre Luiz Campos RabelloAlessandro Cesar Dias GomesAmérica Latina e AngolaAlexandre BarradasFernando Luiz Ayres da Cunha Santos ReisEduardo José Mortani BarbosaOdebrecht AmbientalJosé Carlos GrubischCarlos José Fadigas De SouzaBraskemCésar RamosRogério AraújoMarcio FariaOdebrecht Engenharia Industrial*Carlos Armando PaschoalLeandro Andrade AzevedoJayme FonsecaAlexandre BiselliValter Luis Arruda LanaSérgio Luiz NevesRomildo José Dos Santos FilhoRicardo FerrazNilton Coelho De Andrade JuniorJoão Antonio Pacifico FerreiraFabio Andreani GandolfoBenedicto Barbosa Da Silva JúniorAntônio Roberto GavioliConstrutora Norberto OdebrechtIsaias Ubiraci Chave SantosLuiz Eduardo da Rocha SoaresHilberto Mascarenhas Alves Da Silva FilhoÂngela Ferreira PalmeiraFernando Migliaccio Da SilvaSetor de Operações Estruturadas$Pedro NovisPaulo LacerdaFelipe Montoro JensCláudio Melo FilhoAlexandrino AlencarMarcelo Bahia OdebrechtEmilio OdebrechtGrupo Odebrecht
* ODEBRECHT ENGENHARIA INDUSTRIAL ERA CHAMADA DE ODEBRECHT PLANTAS INDUSTRIAIS


Contratos diretos das unidades da empresa com a Petrobras

Como funcionava o ‘Departamento da Propina’

O Setor de Operações Estruturadas, chamado de “departamento da propina” por investigadores, funcionou como órgão para pagamento de propinas e caixa-2 no grupo desde 2006 e foi dissolvido em julho de 2015, um mês após Marcelo Odebrecht e executivos do grupo serem presos pela Lava Jato. Foi instalado dentro da estrutura empresarial para controle, organização e operacionalização de pagamento ilícitos. Incluía em seus serviços não só a contabilidade e o controle financeiros desses dispêndios, mas também da “dissimulação da origem ilícita” dos pagamentos.

Organograma do Setor:

Pagamentos 
Diretores de contratos, gerentes e líderes empresariais encaminhavam semanalmente demandas para o setor, através de planilhas do sistema MyWebDay e troca de e-mails pelo sistema de intranet Drousys. Duas formas de pagamentos eram efetuadas: por meio de contas secretas mantidas no exterior (caso da propina paga aos dirigentes da Petrobrás) e por entregas de dinheiro em espécie no Brasil, através de operadores do mercado financeiro e doleiros fixos, chamados de prestadores de serviços.
A PLANILHA DA PROPINA. Reprodução de telas do sistema MyWebDay onde, segundo procuradores, Marcelo Odebrecht (MOB) autoriza pagamento de R$ 1 milhão para a campanha de Dilma Rousseff (DP)
Ordenadores 
Três executivos eram os responsáveis pelas ordens de pagamentos e pela contabilidade do Setor de Operação Estruturadas da Odebrecht:

HILBERTO MARSCARENHAS ALVES DA SILVA FILHO
(CHARLIE)
Principal executivo do Setor de Operação Estruturadas, era o supervisor do chamado “departamento da propina” e tinha como subordinados os demais funcionários do setor. Atuava na coordenação e organização da atividade de sistemática dos pagamentos, tanto nas movimentações em território nacional como no exterior. Apareceu como controlador da conta da offshore Smith & Nash Engineering Company Inc, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, oficial do grupo, mas não declarada.


FERNANDO MIGLIACCI DA SILVA
(WATERLOO)
Cuidava da parte operacional das entregas de propina em espécie no Brasil. Subordinado a Hilberto Silva. Controlava o repasse de valores de contas secretas no exterior para contas paralelas mantidas com doleiros fixos, que eram prestadores de serviços. Controlava as contas em nomes das offshores Innovation Engineering and Research, Constructora Del Sur e Klienfeld Services. Foi preso na Suíça tentando esvaziar as contas mantidas naquele país.


LUIZ EDUARDO DA ROCHA SOARES
(TOSHIO)
Cuidava dos pagamentos no exterior, via contas offshores e ex-funcionários. Subordinado a Hilberto Silva. Irmão de Paulo Soares, que desenvolveu o Sistema Drousys, na empresa Draft Systems do Brasil, criada para atuar no mercado, mas que tinha a Odebrecht como principal cliente. A Draft funciona no mesmo endereço da JR Graco Serviços Cadastrais, dos réus Olívio Rodrigues e seu irmão Marcelo, que eram operadores financeiros de propinas


Secretárias
Quatro secretárias cuidavam do funcionamento do "departamento da propina". Elas atuavam subordinadas aos três executivos recebendo os pedidos de pagamentos, controlando o fluxo de caixa, os balanços, planilhas e ordenamentos a prestadores, como doleiros e agentes do mercado financeiro, para entregas de valores e transferências, dentro e fora do Brasil:

MARIA LÚCIA TAVARES
(TULIA)
Era secretária-executiva em Salvador. Responsável pela operacionalização dos pagamentos e controle da contabilidade do departamento, subordinada a Hilberto Silva, Fernando Silva e Luiz Soares


ÂNGELA FERREIRA PALMEIRA
(TSARINA)
Era secretária-executiva em Salvador. Responsável pela operacionalização dos pagamentos e controle da contabilidade do departamento, subordinada a Hilberto Silva, Fernando Silva e Luiz Soares


ALYNE NASCIMENTO BORAZO
Era secretária em São Paulo. Assessorava Hilberto Silva, Fernando Silva e Luiz Soares


AUDENIRA JESUS BEZERRA
Era secretária em Salvador. Assessorava Hilberto Silva, Fernando Silva e Luiz Soares

O pagamento de propinas do Grupo Odebrecht seguia a mesma normatização e o sistema de gestão implementado no conglomerado empresarial. O Diretor de Contrato fazia um pedido para seu Diretor Superintendente. Este comunicava a seu Líder Empresarial, que comunicava o Diretor-Presidente. Com o OK, o diretor de contrato enviava o pedido para as secretárias executivas do Setor de Propinas, identificando origem do pedido, fonte do recurso, autorizador e beneficiário:

Doações eleitorais registradas em 2014

A Lava Jato reuniu os registros de doações do Grupo Odebrecht do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e cruzou com os dados encontrados nos balanços contábeis das empresas e elaborou uma tabela repasses a candidaturas em 2014. Constatou-se que o partido político que foi beneficiado com maior volume de recursos foi o PT, seguido do PMDB e do PSDB.
FONTE: TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Obras na mira dos procuradores

A Odebrecht é alvo de investigações em 27 obras no Brasil: Santos Drumont, presídios, metrô Barra-Gávea-Linha, linha 4 Oeste, Maracanã, reabilitação praia de Sepetiba, túnel da Grota, habitações no Complexo do Alemão, Arco Metropolitano e Usina Hidrelétrica de Simplécio - RJ; Empresa Saneamento Mairinque, linhas 2 e 4 do metrô, esgotamento Sanitário Mauá, Corredor Metropolitano de Campinas – SP ; Barragem Taquarembo, Trensurb e Porto Rio Grande - RS; Complexo Suape e Arena Pernambuco - PE; Arena Fonte Nova - BA; Tabuleiros Litorâneos - PI; ETE Natal - RN; Conpar - PR; Sistema Adutor Castanhã – CE; Hidrelétrica Santo Antônio – RO; e Esgotamento Sanitário - ES.
Fora do Brasil, a Odebrecht é investigada em obras nas vias de Luanda e no Aeroporto Catumbbla, em Angola.

Onde ficam as obras investigadas

http://infograficos.estadao.com.br/politica/a-maior-delacao-da-lava-jato/
TRADUCCION GOOGLE
El mayor del inicio del partido de la lava Jato
El grupo es el más grande entre los miembros del cartel acusado de corrupción en Petrobras. En 2014, tenía operaciones en 24 estados brasileños y en más de 70 países, con un movimiento intrincada y compleja de los recursos financieros. Entre 2004 y 2014 fue un valor de $ 35 mil millones en contratos directos y asociaciones con Petrobras. En los contratos directos de sus unidades (sin contar los consorcios y empresas que integra) son R $ 17 mil millones en contratos con el Estado. La Organización Odebrecht se estima que el pago de R $ 1 mil millones en sobornos entre 2004 y 2014. El daño causado por sobreprecio estos negocios pueden llegar a $ 7 mil millones, lo que representa estimaciones de los expertos de la Policía Federal.

Colaboraciones con el Ministerio Público de la Federación

DESPLAZAMIENTO DE ACERCARSE GRÁFICO. HAGAN LOS CÍRCULOS PARA VER LA DESCRIPCIÓN DE LOS EMPLEADOS

Olivio Rodrigues JúniorPaulo Sergio BoghossianMarcelo RodriguesPaulo Sergio da SoaresCamillo Roca GornattiAlves Silva FilhoOutrosPaulo Henryan Yue CesenaPaulo Henrique QuaresmaFernando José MaltoniCarlos José Vieira Machado Da CunhaOdebrecht TransportAndré AmaroOdebrecht Defensa y TecnologiaRodrigo Costa MeloPaulo Ricardo Baqueiro de MeloPaul Elie AltitMarcio PellegriniJoão Alberto LoveraAntonio De Souza persona CoutoOdebrecht Logros imobiliáriasRoberto Prisco Paraíso RamosOdebrecht petróleo y GásJorge Henrique Simoes BarataOdebrecht LatinvestGilberto NevesEuzenando AzevedoEstados UnidosErnesto Sá Vieira BaiardiÁfrica, Emiratos árabes Unidos y PortugalMarco Antonio Vasconcelos CruzLuiz Antonio MameriFlávio Benedict FariaAntônio Carlos Daiha BlandoAndre Luiz Campos RabelloAlessandro Cesar Dias GomesAmérica América y AngolaAlexandre BarradasFernando Luiz Ayres da Cunha Santos ReisEduardo José Mortani BarbosaOdebrecht AmbientalJosé Carlos GrubischCarlos José Fadigas de SouzaBraskemCésar RamosRogério AraújoMarcio FariaOdebrecht Ingeniería Industrial * Carlos Armando Andrade PaschoalLeandro AzevedoJayme FonsecaAlexandre BiselliValter Luis Arruda LanaSérgio Luiz NevesRomildo José Dos Santos FilhoRicardo FerrazNilton Andrade conejito JuniorJoão Antonio Pacifico FerreiraFabio Andreani GandolfoBenedicto Barbosa da Silva JúniorAntônio Roberto GavioliConstrutora Norberto OdebrechtIsaias Ubiraci clave SantosLuiz Eduardo da roca SoaresHilberto Mascarenhas Alves Da Silva Ferreira FilhoÂngela PalmeiraFernando Operaciones SilvaSetor de Migliaccio estructurado $ Pedro NovisPaulo LacerdaFelipe Montoro JensCláudio Melo FilhoAlexandrino AlencarMarcelo Bahia Odebrecht OdebrechtEmilio OdebrechtGrupo
* INDUSTRIA Odebrecht Ingeniería llamaba PLANTAS INDUSTRIALES ODEBRECHT


contratos directos de las unidades de la empresa con Petrobras


¿Cómo trabajar el "Departamento de soborno '

El Sector Financiero Estructurado, llamado el "departamento de retroceso" por los investigadores, trabajó como un órgano para el pago de las tasas y dinero en efectivo-2 en el grupo desde 2006 y se disolvió en julio de 2015, un mes después de Marcelo Odebrecht y ejecutivos del grupo fueron detenidos por la lava a chorro. Se instaló dentro de la estructura del grupo de control, organización y funcionamiento de los pagos ilegales. Se incluye en sus servicios no sólo la contabilidad y el control financiero de estos gastos, sino también de "ocultar el origen ilícito" de los pagos.
Organigrama Sector:


pagos
contratos de los directores, gerentes y líderes empresariales demandas semanales encaminhavam para el sector a través de las hojas de cálculo MyWebDay sistema y el intercambio de correos electrónicos por sistema de intranet Drousys. Se hicieron dos formas de pago: a través de cuentas secretas en el extranjero (si la tarifa pagada a los líderes de Petrobras) y las entregas de dinero en efectivo en Brasil, a través de los operadores de los mercados financieros y los cambiadores de dinero fija, denominados proveedores de servicios .

La hoja de trabajo de la matrícula. pantallas del sistema MyWebDay juegan donde, según los fiscales, Marcelo Odebrecht (MOB) autoriza el pago de $ 1 millón para la campaña de Dilma Rousseff (DP)
Pagos
Tres ejecutivos fueron los responsables de las órdenes de pago y la contabilidad de la Operación Estructurada Sector Odebrecht:

SON Hilberto MARSCARENHAS ALVES DA SILVA
(Charlie)
CEO de Structured operación del sector, fue el supervisor de la llamada "departamento de retroceso" y tuvo como subordina los otros empleados del sector. Trabajado en la coordinación y organización de la actividad sistemática de pagos, ambas unidades en el país y en el extranjero. Apareció como la cuenta en el extranjero controlador de Smith & Nash Engineering Company Inc, constituida en las Islas Vírgenes Británicas, oficial del grupo, pero no declarado.

Migliacci FERNANDO DA SILVA
(Waterloo)
Se hizo cargo de la parte operativa de la oferta de sobornos en especie en Brasil. Sin perjuicio de lo Hilberto Silva. El control de la transferencia de cuentas secretas en el extranjero por los valores de las cuentas paralelas mantenidas con los cambiadores de dinero fija que eran proveedores de servicios. Controladas las cuentas con nombres

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