jueves, 5 de enero de 2017

Mónica Moura, esposa de Joao Santana, dice dinero de Odebrecht financió campañas de Danilo, Chávez y Do Santos

Acento TV, Política

Mónica Moura, esposa de Joao Santana, dice dinero de Odebrecht financió campañas de Danilo, Chávez y Do Santos

La declaración de la publicista Mônica Moura a la Policía, realizada en Curitiba (Paraná, sur), fue divulgada de forma integral por su abogado, que cedió los documentos a la prensa

Servicios de Acento.com.do - 26 de febrero de 2016 -

Foto: Acento.com.do/Archivo/Los esposos Joao Santana y Mónica Mouré, presos en Brasil.

SANTO DOMINGO, República Dominicana.-

El presidente dominicano Danilo Medina, el venezolano (fallecido) Hugo Chávez y el angoleño José Eduardo Do Santos, habrían recibido para sus campañas electorales dinero de la empresa brasileña Odebrecht a través de una cuenta secreta de los esposos Joao Santana y Mónica Moura, actualmente bajo prisión en Brasil bajo la acusación de lavado, corrupción y evasión de impuestos.

La información fue publicada por medios de Brasil, sobre todo el periódico O Globo y agencias internacionales de información, como la española EFE (ver: Odebrecht usou caixa 2 para pagar campanha de Chávez, diz mulher de marqueteiro).

Mónica Moura y João Santana son acusados de haber recibido US$7.5 millones en sobornos de fondos desviados de Petrobras a través de cuentas no declaradas en Suiza.

En sus declaraciones a la Policía Federal de Brasil, la señora Mónica Moura negó que el dinero se originara en los contratos en Brasil.

Explicó que todas las cantidades fueron depositadas en la cuenta de la empresa Shellbill Finance, en el extranjero, utilizados por Odebrecht para pagos a campañas electorales de políticos de Brasil y otros países.

Además del presidente Hugo Chávez, de Venezuela, habrían recibido dinero a través de la citada el presidente de Angola, José Eduardo Do Santos, y el presidente de la República Dominicana, Danilo Medina. Este último actualmente en busca de su reelección.

La Agencia Española de Noticias (EFE) informó que la publicista Mónica Moura, que junto a su esposo Joao Santana está presa en Brasil bajo la acusación de lavado, corrupción y evasión de impuestos en vinculación con el caso Petrobras, afirmó este jueves que la constructora Odebrecht hizo pagos ilegales a las campañas electorales de varios países, entre ellas la del fallecido presidente venezolano Hugo Chávez en 2011.

“De acuerdo con Mónica, a partir de 2011 fue el mayor movimiento en la cuenta Shellbill Finanzas. Ese año, dijo, estuvo marcado por tres grandes campañaspresidenciales, Hugo Chávez (Venezuela), José EduardoSantos (Angola) y Danilo Medina (República Dominicana)”, reseña el periódico brasileño Estadao.

La declaración de la publicista Mônica Moura a la Policía, realizada en Curitiba (Paraná, sur), fue divulgada de forma integral por su abogado, que cedió los documentos a la prensa.

Según esos papeles, Moura delató pagos ilegales en la campaña presidencial de José Eduardo Santos en Angola en 2011 y citó maniobras similares en una campaña electoral en Panamá en 2014, aunque no precisó cuál.

Moura y su marido, João Santana, también trabajaron para los presidentes Mauricio Funes (El Salvador) en 2009; Danilo Medina (República Dominicana) a partir de 2011 y para los brasileños Luiz Inácio Lula da Silva y Dilma Rousseff.

Según la declaración filtrada, Moura afirmó que la campaña de Hugo Chávez en 2011 costó 35 millones de dólares y se pagó en su mayoría con fondos “no contabilizados” de forma legal procedentes de “varios donadores”.
Fuente: http://acento.com.do/2016/tv/8326835-monica-moura-esposa-de-joao-santana-dice-dinero-de-odebrecht-financio-campanas-de-danilo-chavez-y-do-santos/

Mônica Moura e João Santana são levados pela PF ao IML de Curitiba - Geraldo Bubniak/22-2-2016

Odebrecht usou caixa 2 para pagar campanha de Chávez, diz mulher de marqueteiro

Ela disse que foi orientada a procurar funcionário da construtora para efetuar pagamentos

POR RENATO ONOFRE / CLEIDE CARVALHO

25/02/2016 17:23 / atualizado 25/02/2016 20:46

SÃO PAULO — A publicitária Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana, disse à Polícia Federal que a Odebrecht usou caixa dois para pagar parte da campanha do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Os pagamentos foram feitos através da mesma offshore que os investigadores da Lava-Jato dizem ter sido usada pela empresa para pagar propina aos ex-diretores da Petrobras. Os pagamentos não foram declarados Brasil e na Venezuela.

Mônica Moura e João Santana são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em propina desviada da Petrobras através de contas não declaradas na Suíça. Em depoimento à PF na quarta-feira, Mônica negou que o dinheiro tenha origem em contratos no Brasil. A publicitária informou que todos os valores depositados na conta da offshore Shellbill, usada pela Odebrecht para pagar parte da campanha de Chaves em 2011, vieram de trabalhos do casal no exterior. Além da Venezuela, eles teriam recebidos na conta depósitos relativos à campanha do presidente da Angola, José Eduardo Santos, e do presidente da República Dominicana, Danilo Medina.

A campanha de Chávez, segundo Mônica Moura, teria custado US$ 35 milhões e grande parte foi paga através de caixa dois. De acordo com ela, as dificuldades de recebimentos levaram a “várias doações de forma não contabilizada”. A publicitária confirmou que os pagamentos saíram da Odebrecht através da offshore Klienfeld. Os investigadores da Lava-Jato já sabem que a Klienfeld foi usada pela empreiteira para pagar os ex-diretores da estatal Renato Duque e Paulo Roberto Costa.

De acordo com Mônica Moura, em 2011, ela precisava receber cerca de US$ 4 milhões devidos pela campanha de Chaves. Ela teria sido orientada por uma pessoa não identificada a procurar Fernando Migliaccio para resolver os pagamentos relativos da Odebrecht. Segundo as investigações da Lava-Jato, Migliaccio é o operador de propinas da Odebrecht no exterior.

OPERADOR DA PETROBRAS PAGOU CAMPANHA EM ANGOLA

A publicitária afirmou ainda aos policiais que os pagamentos feitos por Zwi Skornicki, apontado pela Lava-Jato como um dos operadores de propina da Lava-Jato, foram relativos a serviços prestados na campanha do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. De acordo com Mônica Moura, o casal recebeu cerca de US$ 50 milhões para fazer a campanha. Desses, US$ 30 milhões foram por meio da empresa Polis Brasil e outros US$ 20 milhões através de um “contrato de gaveta”.

A publicitária afirmou que estava tentando regularizar a situação financeira dela no exterior desde 2014, mas que aguardava a promulgação da lei da repatriação para declarar os depósitos na Suíça. A mulher de João Santana admitiu que encaminhou o bilhete encontrado pela Polícia Federal na casa do Zwi Skornicki. Ela admitiu ainda que recebeu dinheiro para campanha na República Dominicana através de uma offshore, mas disse não se recordar dos valores e nem da conta.

A defesa de Mônica Moura disse que ela e o publicitário João Santana vão autorizar as autoridades brasileiras a terem acesso aos extratos das offshores do casal no exterior.

http://oglobo.globo.com/brasil/odebrecht-usou-caixa-2-para-pagar-campanha-de-chavez-diz-mulher-de-marqueteiro-18750228#ixzz41DKlvd4w

Acento TV, Política

Joao Santana y Mónica Mouré: papeles que contienen una parte de sus interrogatorios….

Los textos lucen ilegibles en algunas ojas. Están en portugués, el idioma en que se hicieron los interrogatorios en Brasil

Servicios de Acento.com.do - 26 de febrero de 2016 - 5:01 pm - 7

Foto: Acento.com.do/Archivo

SANTO DOMINGO, República Dominicana.-

Lea parte de los interrogatorios a Joao Santana y Mónica Mouré, actualmente presos y acusados de lavado, evasión de impuestos y corrupción por las autoridades de Brasil. Santana es un experto en propaganda política y estrategia, que estuvo dando servicio al presidente Danilo Medina y al Partido de la Liberación Dominicana.