Marqueteiros de Dilma, João Santana e Mônica Moura fecham delação
Anúncio do acordo foi feito pelo vice-procurador eleitoral Nicolao Dino. Acordo foi homologado hoje pelo ministro do STF Edson Fachin
Por Da Redação access_time 4 abr 2017, 13h41 - Atualizado em 4 abr 2017,
Os marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que fecharam acordo de delação premiada (Paulo Lisboa/Folhapress)
EN ESPAÑOLOs marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que fecharam acordo de delação premiada (Paulo Lisboa/Folhapress)
O publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, fecharam acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, durante o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda nesta terça, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou o acordo e remeteu os autos à PGR. Os depoimentos citam autoridades que têm foro privilegiado — por isso, precisavam da autorização do Supremo.
O casal foi responsável pelo marketing da campanha de Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2010 e 2014. Apesar de estar em sigilo, a informação foi anunciada para justificar a inclusão de depoimentos do casal de publicitários no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa formada pela petista e pelo presidente Michel Temer (PMDB), decidida no julgamento de hoje.
“Se afigura não menos importante que se inquiram também o senhor João Santana, a senhora Mônica Moura e o senhor André Santana [auxiliar do casal]. Digo isso diante da recentíssima notícia de que as pessoas agora nominadas celebraram acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República, acordo esse que se encontra submetido ao Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse Dino no julgamento.
Santana e Mônica Moura foram presos na 23ª fase da Operação Lava Jato, em fevereiro do ano passado, por determinação do juiz federal Sergio Moro, mas foram soltos após pagarem fiança de 31,4 milhões de reais e ficarem proibidos de atuar em campanhas eleitorais até uma nova decisão sobre o caso.
Durante as investigações, em depoimento ao juiz, Mônica, que era responsável pela parte financeira da empresa de marketing do casal, informou que recebeu 4,5 milhões de dólares em uma conta offshore na Suíça. Segundo ela, o repasse era referente a uma dívida por serviços de marketing político prestados ao PT durante a campanha de Dilma em 2010.
Após o depoimento, o PT garantiu que todas as “operações do partido foram feitas dentro da legalidade”. O partido também ressaltou que as contas de campanha eleitoral de 2010 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
(Com Agência Brasil)
http://veja.abril.com.br/brasil/marqueteiros-de-dilma-joao-santana-e-monica-moura-fecham-delacao/Los mercadólogos Dilma, Juan y Monica Santana Moura cerca del inicio del partido
Anuncio del acuerdo fue hecho por el fiscal adjunto electoral Nicolao Dino. Acuerdo fue aprobado hoy por el Ministro del STF Edson Fachin
El publicista João Santana y su esposa, Mônica Moura , cerrados del inicio del partido según galardonado con la Procuraduría General de la República (PGR).El anuncio fue hecho el martes por la elección general subprocurador, Nicolao Dino, durante el ensayo de la placa Dilma-Fearing en el Tribunal Superior Electoral (TSE) . También el martes, el Ministro del Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin aprobó el acuerdo y remitió el caso a la PGR. Los testimonios citar autoridades tienen foro privilegiado - por lo que necesita la autorización del Supremo.
La pareja fue responsable de la campaña de marketing de Dilma Rousseff (PT) en las elecciones de 2010 y 2014. A pesar de ser confidencial, la información se anunció para justificar la inclusión de publicidad testimonio de la pareja en el proceso en el que el PSDB pide juicio político la placa formada por el PT y el presidente Michel Temer (PMDB) , decidió en el juicio de hoy.
"Si parece no menos importante también inquiram Sr. João Santana, señora Mônica Moura y el Sr. André Santana [ayudar a la pareja]. Digo esto en frente de la muy reciente noticia de que las personas nominadas ahora celebran ganar acuerdo de colaboración con la Oficina del Procurador General, un acuerdo que se somete a la Corte Suprema (STF) ", dijo Dino en el juicio.
Santana Moura y Mónica fueron detenidas en la etapa 23 de la Operación de la lava a chorro , en febrero del año pasado por orden del juez federal Sergio Moro , pero fueron puestos en libertad tras pagar una fianza de 31,4 millones de reales y se podrá intervenir en las campañas electorales a una nueva decisión sobre el caso. http://veja.abril.com.br/brasil/marqueteiros-de-dilma-joao-santana-e-monica-moura-fecham-delacao/
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