martes, 11 de abril de 2017

Foto de Danilo Medina en reportaje @RevistaISTOE sobre Joao Santana, subtítulo "campañas contaminadas".

 BRASIL

Exclusivo – A conta-laranja de João Santana

Marqueteiro de Dilma e Lula diz aos procuradores que disponibilizou uma conta pessoal na Suíça para integrantes da cúpula do PT receberem dinheiro não declarado desviado da Petrobras. O ex-ministro Guido Mantega atuou como intermediário. BC e PF investigam

Exclusivo – A conta-laranja de João Santana
“PATINHAS” ABRE O JOGO Em delação, João Santana falou das operações ilícitas nas campanhas petistas
O Banco Central e a Polícia Federal conduzem sigilosamente uma investigação para saber a origem e o destino de US$ 7,5 milhões de uma conta na Suíça. Parte desse dinheiro foi desviada da Petrobras e teria sido destinada a integrantes da cúpula do PT.
A conta em questão foi aberta no banco suíço Heritage e é conhecida como Shellbill, nome de uma empresa offshore criada pelo publicitário e ex-marqueteiro de campanhas petistas, João Santana, que na semana passada teve homologado seu acordo de delação premiada pelo ministro do STF, Edson Fachin. Tanto a PF como o BC já sabiam da existência da conta, que foi confirmada pelo próprio marqueteiro, quando foi preso em fevereiro de 2016. O que não se sabia até agora é que boa parte dos recursos que passaram por essa conta teria como destino final outros personagens do PT.
À SOMBRA Quem informava Santana sobre depósitos e transferências era Guido Mantega
À SOMBRA Quem informava Santana sobre depósitos e transferências era Guido Mantega
A revelação foi feita por João Santana durante negociação com a Procuradoria-Geral da República, mas não se sabe se essa informação entrou no texto final da delação premiada porque os procuradores ponderaram que, para incluí-la, seria necessário aprofundar as investigações.
“A princípio imaginamos que a conta na Suíça era usada para que João Santana recebesse pelos serviços prestados tanto no Brasil como no exterior. Mas, com as informações que temos agora, podemos inferir que a conta seria uma espécie de laranja para que os dirigentes do PT recebessem propinas no exterior”, afirmou na noite da quarta-feira 5 uma das pessoas que participaram das negociações.
“Para atestar a informação, já solicitamos ajuda da Suíça para rastrear a saída de recursos dessa conta”. O marqueteiro não declinou os nomes dos favorecidos. Apenas afirmou que se tratava de membros da cúpula do partido. Quem lhe informava sobre os depósitos e as transferências que deveriam ser feitas era o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. Reticente em abrir o jogo num primeiro momento, João Santana só reconheceu que a Shellbill era uma conta-laranja depois que a Procuradoria da República começou a contabilizar o valor que, pelo acordo, ele deveria devolver aos cofres públicos.
Os procuradores usavam como base de cálculo os US$ 7,5 milhões movimentados no banco suíço. Foi quando Santana afirmou que o dinheiro não era apenas dele. O marqueteiro foi taxativo: a pedido de cabeças coroadas do PT, ele disponibilizou sua conta para que petistas pudessem receber dinheiro sujo não declarado no exterior. O intermediário era Mantega. A existência da conta-laranja mostra que os préstimos de Santana ao PT transcenderam os serviços de marketing às campanhas dos ex-presidentes Lula e Dilma entre 2006 e 2014.
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DILMA SABIA João Santana repetiu o que Marcelo Odebrecht disse à Lava Jato: a ex-presidente sabia de tudo
Na delação premiada, homologada na última semana, o casal João Santana e Monica Moura deixa claro que houve movimentação irregular de dinheiro em todas as campanhas eleitorais nas quais participaram no Brasil e em outros países da América Latina, no período de 2006 até serem presos, incluindo as de Lula e Dilma. As operações ilícitas envolveram ainda as campanhas de Hugo Chavez, falecido, e Nicolas Maduro, na Venezuela, de Maurício Funes, em El Salvador, de Danilo Medina, na República Dominicana e de José Eduardo dos Santos, em Angola.
Aos procuradores, Santana também atestou relato do empresário Marcelo Odebrecht à força-tarefa da Lava Jato e ao TSE de que, sim, Dilma tinha conhecimento das operações ilícitas de caixa dois – o que desmonta de maneira cabal e irrefutável todas as versões apresentadas até agora pela ex-presidente segundo as quais ela estaria alheia às tratativas de propina e caixa 2.
Entre todos os políticos implicados pelo casal João Santana e Monica Moura, a ex-presidente petista foi, indubitavelmente, a mais atingida. Num dos capítulos do depoimento, Santana e sua mulher fazem outra imputação grave a Dilma. Guarda relação com mais uma tentativa da petista de obstruir a Justiça. Eles acusam Dilma de vazar de dentro do Planalto informações sigilosas sobre o andamento da Lava Jato. Segundo Santana, o Planalto, sob o comando de Dilma e com o consentimento e conhecimento dela, o avisou de que ele estava para ser preso, às vésperas de sua detenção pela PF em fevereiro de 2016.
O marqueteiro disse não saber se o alerta foi redigido por Dilma ou por um assessor dela. Ele teria confirmado, porém, que a fonte do alerta seria o Palácio do Planalto. O aviso foi dado por meio de uma mensagem, localizada dentro de um e-mail cifrado. O endereço do e-mail teria sido criado na presença de Dilma Rousseff e dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. A senha era compartilhada entre Dilma, Mônica Moura e o marqueteiro. Ou seja, somente os três tinham acesso ao endereço eletrônico. Cópias de uma dessas mensagens cifradas alusivas à investigação da Lava Jato foram entregues aos procuradores.
CONTAMINADAS
Estas campanhas foram abastecidas com recursos ilegais, segundo delação do marqueteiro João Santana

“É problema do lula”
Nos bastidores do PT, ninguém revela surpresa com o conteúdo do depoimento do marqueteiro. No dia em que Santana e sua mulher foram presos, ainda em 2016, Lula já sabia que a casa tinha caído. Sobretudo para Dilma. “Ela (Dilma) sabia que ia dar m…Que isso tudo chegaria na campanha”, esbravejou o petista em conversa telefônica com o então ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.
Na mesma conversa, Lula rememorou uma conversa mantida no Palácio do Planalto entre o senador Delcídio do Amaral (PT) e a presidente Dilma na esteira da prisão de Marcelo Odebrecht. Durante uma reunião, o senador petista advertiu a chefe do Executivo: “Presidente, a sra. sabe que foi uma dessas empreiteiras implicadas na Lava Jato que bancaram sua campanha e pagaram ao publicitário João Santana”. Ao que Dilma respondeu: “Isso é problema do Lula. Ele que resolva”. Delcídio então rebateu: “Não, a campanha era sua. É sua a responsabilidade”.
Compete agora ao procurador-geral Rodrigo Janot, que está em viagem à Coreia do Sul e ao Japão, definir os próximos passos das investigações. Janot se debruçará sobre o assunto a partir desta semana, quando estará de volta ao Brasil. Segundo apurou ISTOÉ, na PGR não pairam dúvidas: é líquido e certo que a delação do marqueteiro ensejará abertura de inquéritos para investigar a tríade petista – Lula, Dilma e Guido Mantega. Pode sobrar até para o tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, Edinho Silva, hoje prefeito de Araraquara. O lulopetismo agoniza.
Duda conta tudo
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Além do marqueteiro João Santana, o publicitário Duda Mendonça, que conseguiu eleger Luiz Inácio Lula da Silva presidente do Brasil em 2002, também assinou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal há pouco mais de uma semana. Os depoimentos do inventor do “Lulinha paz e amor” estavam na Justiça do Distrito Federal, mas como ele narrou ilícitos envolvendo pessoas com foro privilegiado, o processo foi enviado ao Supremo Tribunal Federal. A delação foi motivada pela investigação da Polícia Federal sobre as gráficas fantasmas da campanha de Dilma Rousseff.
O conteúdo está sob sigilo, mas a colaboração será anexada à investigação que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ajudar nas apurações de possível abuso de poder econômico na campanha que elegeu a presidente Dilma e seu então vice-presidente, Michel Temer, na disputa de 2014. O ministro do STF Edson Fachin ainda decidirá se homologa ou não a delação de Mendonça. Em 2005, Mendonça confessou à CPI dos Correios ter recebido R$ 10,5 milhões pela campanha à eleição de Lula via caixa 2.
Documento da Lava Jato mostra detalhes das contas offshore usadas por João Santana

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 http://istoe.com.br/conta-laranja-de-joao-santana/
traduccion google
BRASIL
Exclusivo - A conta-laranja de João Santana
Marqueteiro de Dilma y Lula Diez a los procuradores que ofrecen una cuenta de personal en Suiza para integrantes de la cúpula de PT Petrobras. O ex-ministro Guido Mantega actuando como intermediario. BC y PF investigam
Exclusivo - A conta-laranja de João Santana
"PATINHAS" ABRE O JOGO En la tierra, João Santana falló las operaciones ilícitas en las campanas petistas
Débora Bergamasco y Mario Simas Filho
07.04.17 - 18h00
12.2K
O Banco Central e a Polícia Federal ha desarrollado una investigación para detectar el origen y el destino de US $ 7,5 millones de una cuenta en Suiza. Parte del dinero fue desviado de Petrobras y fue objeto de una integración de la cúpula del PT.

A que se refiere a la apertura de un banco suíço Patrimonio y conocidos como Shellbill, nombre de una empresa offshore para el exterior y el ex-marqueteiro de campañas petistas, João Santana, que la semana pasada había homologado su acuerdo de delación premiada por el ministro del STF , Edson Fachin. Tanto a PF como o BC ya sabiam de la existencia de la cuenta, que fue confirmada por el propio marqueteiro, cuando fue presa en febrero de 2016. O que no se sabía hasta ahora es que buena parte de los recursos que pasaron por este contenido como destino final Otros personagens do PT.
À SOMBRA Más información Santana sobre depósitos y transferencias era Guido Mantega
À SOMBRA Más información Santana sobre depósitos y transferencias era Guido Mantega
Una revelación hecha por João Santana durante la negociación con una Procuraduría General de la República, pero no se sabe que la información no es parte de la investigación previa a la investigación.
"Un concepto que no se conoce en la subregión fue utilizado para que João Santana recibiera los servicios prestados tanto en el Brasil como no exterior. Mas, com as information que temos agora, podemos inferir que una contabilidad es una especie de naranja para que los dirigentes de PT recibieran propinas no exterior ", afirmou na noite de quarta-feira 5 una de las personas que participaram de las negociaciones.
"Para obtener una información, solicite la ayuda de Suiza para rastrear una salida de recursos por conta". O marqueteiro no declinar los nombres de los favorecidos. Apenas afirmou que se trataba de miembros de la cúpula del partido. La información sobre los depósitos y las transferencias que se realizan se hizo en el ex ministro de la Fazenda, Guido Mantega. Reticente en abrir el juego en el primer momento, João Santana reconoció que un Shellbill era una conta-laranja después de que una Procuraduría de la República comenzó a contabilizar el valor que, por acuerdo, debe devolver a los cofres públicos.
Los procuradores usaron como base de cálculo US $ 7,5 millones movimentados no banco suíço. Fue cuando Santana afirmou que el dinero no era sólo dele. O marqueteiro fue taxativo: un pedido de cabezas coroadas de PT, ele disponibilidad de su cuenta para que los petistas pudieran recibir dinero sujo no declarado no exterior. O intermediario era Mantega. A existência de la contaminación muestra que los préstamos de Santana en el PT transcenderam los servicios de marketing en las campanas de los ex presidentes Lula e Dilma entre 2006 y 2014.
sesenta y cinco
DILMA SABIA Juan Santana repetiu o que Marcelo Odebrecht dijo a Lava Jato: un ex-presidente sabia de tudo
En la última semana, en la pareja de João Santana y Monica Moura dejó claro que había movimentación irregular de dinero en todas las campanas eleitoras en las quejas no Brasil y en otros países de América Latina, Incluyendo como de Lula e Dilma. Como operaciones ilícitas envolveram todavía como campanas de Hugo Chávez, falecido, e Nicolás Maduro, en Venezuela, de Mauricio Funes, en El Salvador, de Danilo Medina, en la República Dominicana y de José Eduardo dos Santos, en Angola.
Aos procuradores, Santana también atestó el negocio Marcelo Odebrecht a la fuerza-tarea de la Lava Jato y el TSE de que, el sim, Dilma tenía conocimiento de las operaciones ilícitas de la caja dos - que desmonta de cabala e irrefutable todas las versiones presentadas hasta agora Por ex-presidente segundo como los que se es estaria alheia a las tratativas de propina y la caja 2.
Entre todos los políticos implicados por el pelo João Santana y Monica Moura, un ex-presidente petista fue, indubitavelmente, a mais atingida. Num dos capítulos del depoimento, Santana y su mujer hacen otra imputación grave a Dilma. Guarda relación con más de una tentativa de peatones de obstruir a Justiça. Eles acusam Dilma de vásquez de dentro de Planalto informaciones sigilosas sobre o andamento de Lava Jato. Segundo Santana, o Planalto, bajo el mando de Dilma y con el consentimiento y el conocimiento, el aviso de que se ha preparado para su preso, a las vísperas de su detención de PF en febrero de 2016.
O marqueteiro no sabía que estaba averiado por Dilma o por um

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